FAST
FASHION VALE A PENA APOSTAR
O Fast-Fashion é a moda rápida e de fácil
acesso, essas peças estão dentro das tendências e tem um baixo
custo, porém deixam muito a desejar em acabamentos e em sua
qualidade de materiais utilizados.
As empresas de fast-fashion produzem e possui
um estoque de diversas peças em quantidades nas mais variáveis
numeração e cores, o que ocorre é a defasagem dos tamanhos, pois
grande parte das peças não são confeccionadas em todos os
tamanhos, sendo muitas consideradas tamanho único ( grande para quem
usa PP e pequena para quem usa G e GG)
A perda de identidade das peças de auto custo,
que são peças cuidadosamente estudadas e produzidas em modelos
únicos com a agregação de valores pelas famosas marcas, vem
enfrentando consequências as cópias, tornando-se um ciclo vicioso
onde todos se vestem iguais, constrangendo o público que paga para
ter exclusividade a qual acaba concorrendo com as promoções de
magazine.
A desvalorização do papel do estilista,
fator importante que as Fast Fashion não permitem que o profissional
realize uma pesquisa aprofundada para criar uma coleção com
identidade própria, eles simplesmente se "inspiram" nas
coleções de marcas de luxo, para recriar peças semelhantes a um
baixo custo, e seus salários tornam-se acessíveis ao bolso do
chefe.
O esse novo segmento é uma máxima do
consumismo que nos diz: compre freneticamente, descarte o que puder e
não pense sobre isto. Nós estamos justamente em um momento em que
precisamos repensar as nossas atitudes e ter mais consciência de
nossos atos. O planeta esta sofrendo e estamos caminhando rumo a um
ecocídio, as mudanças precisam começar conosco.
O prejuízo ao meio ambiente, para receber
matéria prima mais barata é comum o uso do aumento de agrotóxicos
no cultivo de algodão. Como a intensão
desse nicho de mercado é produzir em grande escala produtos que
estão na "MODA" e comercializa-los por um preço
relativamente baixo, o uso de matéria prima inferior é muito
utilizado os produtos químicos durante o processo de fabricação do
tecido, os tecidos são tratados de forma barata o que impulsiona a
não ter a qualidade e as consequências podem surgir ao longo do
tempo como por exemplo o desenvolvimento de alergias.
Os aviamentos e aplicações utilizados são de
baixa qualidade e consequentemente não possuem uma boa duração.
Podendo até ser considerados produtos descartáveis exemplo: uma
peça estampada que perde o pigmento na primeira lavagem, costuras
que se abrem devido ser costuradas com linhas de má qualidade,
aplicações de bordados, tachas e pedrarias que perdem a cor e se
soltam das peças.
Mas já é sabido que o destino final desse
produto não são os brechós, mas sim o lixo comum. E todos esses
“entulhos” filhos do consumo e da produção desenfreados, o que
fazer? Esse fenômeno sobrevive em longo prazo? Quais são os meios
cabíveis de se produzir uma “ecofast fashion”? O fast
fashion é ruim para o meio ambiente e para pessoas que acabam usando
peças com materiais baratos prejudicando a própria saúde do
consumidor.
Mão de obra infantil, escrava e simi-escrava,
pois em busca de mão de obra barata as grandes Fast fashions
terceirizam partes de seus trabalhos, sem se preocupar com as leis
trabalhistas e sem fiscalizar e buscar informações sobre as
condições que esses fornecedores trabalham. Exemplo: Caso da Zara
que contratou os serviços de uma facção que escravizava Bolivianos
em são Paulo.
Por fim, a mão de obra escrava, a saúde de
quem produz e de quem utiliza esses produtos, o meio ambiente, a
perda de identidade e desvalorização dos profissionais, a pressão
no trabalho e principalmente o lucro do empresário. O Fast Fashion e
sua utilização pode não ser a grande aposta do mercado mundial,
através deste segmento pode-se concluir que não existe qualidade e
que sempre os extremos nunca são os melhores caminhos, pode ser até
o mais rápido para o sucesso, mais não é o mais correto. É
preciso nascer empresários visionários que atuem na qualidade,
valorização e sucesso de seu trabalho.
Referencia
Bibliográfica
Disponível
em http://veja.abril.com.br/noticia/economia/trabalho-escravo-encontrado-na-rede-da-zara Acesso:
11/06/2013
Disponível
em http://donafrofashion.blogspot.com.br/p/fast-fashion.html Acesso:
11/06/2013
Disponível
em http://www.rioetc.com.br/renataabranchs/cultura/fast-fashion-e-mais-ou-menos/ Acesso
em 10/06/2013
Disponível
http://www.ceart.udesc.br/modapalavra/edicao9/arquivos/MODAPALAVRA_VOL_9_completa1.pdf Acesso:
10/06/2013